Nesta postagem, falaremos sobre a origem dos vírus de computador, que é algo muito desagradável, não é mesmo. Me acompanhe, por favor!
Você já teve que lidar com aquele temido aviso: “Vírus detectado”? Pois é, os vírus de computador já causaram e ainda causam muita dor de cabeça.
Mas você sabia que eles não começaram como algo malicioso? A história dos vírus de computador é cheia de curiosidades, e hoje vamos explorar de onde surgiu essa “praga digital” e como ela evoluiu ao longo do tempo. Bora?
O Primeiro “Vírus” de Todos: Uma Brincadeira entre Amigos
Tudo começou lá nos anos 1970, quando a ideia de vírus de computador ainda era só uma ficção. O primeiro “vírus” que conhecemos na história foi o Creeper, criado em 1971 por Bob Thomas, que trabalhava numa empresa de tecnologia.
Mas, calma! Ele não tinha nenhuma intenção maldosa. Na verdade, o Creeper era um experimento.
Ele se movia de um computador para outro e exibia a mensagem: “I’m the creeper: catch me if you can!” (algo como “Sou o Creeper: me pegue se puder!”). Nada de estragar arquivos ou roubar dados, só uma brincadeira de programação.
O mais curioso é que, para “curar” esse vírus, um programador chamado Ray Tomlinson (sim, o mesmo cara que inventou o e-mail!) criou o primeiro “antivírus” da história: o Reaper, que deletava o Creeper onde quer que ele estivesse.
1980: Os Vírus Começam a Causar Problemas
Nos anos 80, as coisas começaram a ficar sérias. Com o avanço dos computadores pessoais, os vírus começaram a aparecer de forma mais ampla.
Um dos primeiros vírus que realmente causou estragos foi o Elk Cloner, criado por um adolescente de 15 anos em 1982, Rich Skrenta.
Ele infectava os disquetes (sim, aqueles quadradinhos pré-históricos) e, após o 50º uso, mostrava uma mensagem de poema bizarro na tela. Mais uma vez, sem grandes danos, mas a ideia de infectar e espalhar estava ali.
Logo após isso, outros vírus começaram a se espalhar e a coisa foi ficando mais complicada. O Brain, em 1986, foi o primeiro vírus a afetar o sistema MS-DOS, e ele se espalhou pelo mundo através de disquetes.
Os criadores? Dois irmãos paquistaneses que diziam que o vírus era só uma forma de proteger o software que eles tinham criado, mas ele acabou se espalhando mais do que o esperado.
Anos 90: O Terror dos Usuários de PC
Se nos anos 80 os vírus ainda eram meio “experimentais”, nos anos 90 a coisa ficou séria. Quem viveu essa época deve lembrar dos vírus famosos como o Michelangelo, que foi programado para ativar em 6 de março (aniversário do artista Michelangelo) e destruir todos os dados do disco rígido.
Mesmo assim, depois do pânico causado, ele acabou não infectando tantos computadores quanto se esperava, mas ficou pra história como um dos mais temidos da época.
Outro vírus que fez história foi o Melissa, em 1999. Ele se espalhou através de e-mails e infectava o Microsoft Word.
O interessante é que ele não causava grandes danos, mas sobrecarregava os servidores de e-mail com tantas cópias sendo enviadas que acabava derrubando redes inteiras.
Anos 2000: O Boom dos Vírus e a Era dos Worms
A chegada dos anos 2000 trouxe uma nova geração de vírus, os “worms” (vermes). Diferente dos vírus tradicionais, os worms se espalhavam pela internet sem precisar que o usuário fizesse nada, como abrir um arquivo.
O ILOVEYOU, em 2000, é um dos mais famosos. Ele se disfarçava como uma carta de amor no e-mail, com o assunto “ILOVEYOU”, e infectava milhões de computadores pelo mundo, causando bilhões de dólares em prejuízos.
Outro exemplo é o Mydoom, que se tornou o worm mais rápido da história, superando até o ILOVEYOU na quantidade de máquinas infectadas.
E o que ele fazia? Abria portas para ataques hacker e sobrecarregava servidores de e-mail, mostrando que os vírus já não eram mais só uma brincadeira, mas um problema global.
Veja que curioso: nem sempre eles são criados para o mal
Por incrível que pareça, nem todo vírus é criado para fazer o mal. Alguns surgem como experimentos ou até por diversão (embora o resultado muitas vezes seja desastroso).
Existem também os white hats, que são programadores que criam vírus “do bem” para testar vulnerabilidades e ajudar empresas a protegerem seus sistemas.
Mas, claro, a maioria dos vírus que conhecemos tem um lado sombrio, como roubar dados, criptografar arquivos e pedir resgate, ou simplesmente causar o caos.
O futuro dos vírus de computador
Com o avanço da tecnologia, os vírus de computador também evoluíram. Hoje, temos ameaças como o ransomware, que sequestra seus arquivos e só libera se você pagar um resgate em criptomoedas, ou até malwares que podem se infiltrar em dispositivos de IoT (Internet das Coisas), como câmeras de segurança e até geladeiras inteligentes.
O que fica claro é que, mesmo com os antivírus e sistemas de proteção cada vez mais avançados, os vírus continuam sendo uma ameaça constante.
O jeito é se manter atualizado e, claro, sempre desconfiar de e-mails e links suspeitos!
E aí, você já teve algum computador infectado? Compartilha sua história nos comentários! E fique de olho no blog para mais curiosidades do mundo da informática!